Celebrado toda terceira
segunda-feira do mês de janeiro, o Martin
Luther King Day – MLK Day é um feriado nacional estadunidense em homenagem
a Martin Luther King Jr. Oficializado em 1983, a data se aproxima do
aniversário do principal militante da não violência contra a discriminação
racial na legislação norte-americana e é um dos três feriados nacionais nos
Estados Unidos em comemoração a uma pessoa. Nesta terça-feira, 15 de janeiro, Martin Luther King completaria 90
anos.
A proposta do Martin Luther King Day como
feriado foi promovida logo após seu assassinato, em 1968. Após sua morte, o representante democrata dos Estados Unidos, John
Conyers, e o senador republicano dos Estados Unidos, Edward Brooke,
apresentaram um projeto no Congresso para tornar o aniversário de King um
feriado nacional. Somente 15 anos depois que a data passou a ser celebrada,
após várias tentativas de grupos que viam Luther King como referência na luta
negra.
Martin Luther King é o autor
da celebre frase “I have a dream”, entoada nas escadas do Monumento a Lincoln,
na cidade de Washington, em 1963, para mais de 250 mil pessoas. Esta foi a manifestação civil mais importante
promovida por Luther King, que em sua trajetória, percorreu mais de nove
milhões de quilômetros, em 13 anos de militância, falando mais de 2.500 vezes
em público.
Nascido
em 1929, Luther King foi um pastor batista e um dos principais líderes negro na
luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos. Em suas ações,
reivindicava por postos de trabalho e salários mais dignos para a população
negra que vivia em segregação social. O ativista defendeu ainda os direitos das
mulheres e foi contrário à Guerra do Vietnã.
Um dos
episódios que marcaram a trajetória de Luther King foi o boicote aos ônibus da
cidade Montgomery, em 1955, onde foi um dos líderes. O ato de protesto foi em
defesa de Rosa Parks, mulher negra presa ao negar ceder seu lugar a uma mulher
branca no ônibus. O boicote ao transporte permaneceu por 382 dias, entretanto,
neste período, Martin Luther King foi preso, teve a casa bombardeada e sofreu
atentados contra sua vida. O ato resultou na vitória do movimento, quando a
Suprema Corte Americana tornou ilegal a discriminação racial em transportes
públicos.
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